Olá cervejeiros e cervejeiras!
Tudo bem?
Iniciamos o mês de fevereiro com a
retomada da coluna Passaporte “Vamos
bebeer?”. E quem nos traz as primeiras dicas do ano é a jornalista Giovanna Rossin.
A Giovanna ainda está no começo da
sua carreira, mas já acumula experiência de ter trabalhado por mais de um ano
na Revista VIP, passou seis meses em
um site sobre aeroportos e desde o meio de 2014 vem atuando como jornalista
freelancer. Ela até já tentou a sorte como modelo, mas saiu correndo porque não
gostou e achou que o trabalho não era para ela. Como ela mesma diz.
E ela nos relata nas próximas
linhas como foram especiais os momentos em que durante suas andanças pela Europa pôde degustar cervejas em Dublin, Bruxelas e Lyon.
Vamos com ela?
Nome
completo:
Giovanna Rossin
Profissão: Jornalista
Idade: 23 anos
Motivo
da viagem:
Lazer
Dublin - Irlanda
Quando penso nas melhores cervejas
que tomei na Europa, logo me lembro da fábrica da Guinness, em Dublin - um
motivo de orgulho para os irlandeses.
Era dezembro de 2013, época em que
todos já estavam no clima de Natal e a cidade estava lotada de turistas. Tudo,
até o frio, contribuiu para que minha experiência por lá fosse incrível. Antes
de aproveitar os pubs, fui conhecer o lugar que é considerado um dos principais
pontos turísticos da cidade. A fábrica é enorme, tem vários andares e nos
conduz a uma viagem pelo mundo daquela cerveja.
Conhecemos os ingredientes, o modo
de preparo, métodos de conservação, as propagandas icônicas de cada época, a
loja completa, e, finalmente, aprendemos a maneira ideal de servi-la. Nessa
última etapa, um sommelier nos ensina a esperar o momento certo de decantação e
até a inclinação perfeita do pint, que é a medida de cerveja mais comum para
eles.
Depois de servirmos nosso próprio
copo, ganhamos um diploma. É apenas uma brincadeira, mas com certeza essa
visita me fez degustar a Guinness, uma cerveja densa e saborosa que eu nunca
tinha tomado no Brasil, de maneira diferente. Mas a parte mais bacana vem ainda
depois daquele mini-curso, que dura cerca de meia hora, já que é feito em
grupo.
Todos que visitam a fábrica têm
direito a pedir um pint no bar, que fica no topo do prédio, cercado de vidro,
com vista 360° de Dublin. À noite fica ainda mais bonita, por isso recomendo
uma visita no final da tarde, lá para às 17h, quando fecham os portões, ainda
que seja permitido continuar no bar. O ingresso para adultos custa 16,20 euros
e para estudantes 14,50.
Bruxelas - Bélgica
Certamente, outro grande momento
foi quando estava viajando sozinha pela Bélgica.
Não conhecia ninguém na cidade,
mas, durante o walking tour, fiz amizade com outros seis viajantes, que, para
minha surpresa, também estavam sozinhos, e decidimos conhecer o famoso Delirium Café.
É um dos pubs mais agitados de
Bruxelas, mas fica meio escondido, em um beco próximo à famosa Grand Place. Tem
dois andares, vários ambientes, decoração típica de pub e costuma receber
bandas de rock ao vivo. Está sempre lotado, desde o happy hour até altas horas
da madrugada. A carta de cerveja deles é
gigantesca, parece uma antiga lista telefônica, com mais de três mil itens
(recorde mundial pela maior variedade de cervejas). Em meio a tantas opções,
organizadas por nacionalidade e ordem alfabética, escolhi o carro-chefe da
casa, cerveja homônima ao bar, Delirium Tremens, outra que experimentei pela primeira vez na vida.
Até hoje considero uma das minhas
preferidas - algo que confirmei quando tomei de novo aqui no Brasil, onde é bem
mais cara. Lá é um ótimo lugar para tomar essa e muitas outras cervejas porque
lá você encontra as mais variadas possíveis e, de quebra, curte um dos bares
mais legais da noite belga. Não lembro quanto paguei a taça, mas creio que não
passava de 6 euros. A entrada é gratuita.
Lyon - França
A terceira
cerveja mais memorável foi uma Kronenbourg 1664 Blanc, à temperatura ambiente, que tomei, também pela
primeira vez, no dia de Halloween em Lyon, cidade francesa onde morei ano
passado.
Apesar de
ser um pub tradicional, o Saint-James tem um toque diferente porque fica no
bairro mais charmoso da cidade, chamado Vieux-Lyon, ou velha Lyon.
É uma das
cidades mais bonitas da França e, apesar da tradição do vinho naquela região, a
província de Rhône-Alpes, tive boa surpresa com a
cerveja francesa - saborosa e agradável mesmo no frio.
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