quarta-feira, 31 de julho de 2013

Cerveja: Oettinger Hefeweizen


E neste post, como também em muitos outros, irei apresentar para você leitor cervejas oriundas daquele país que sabe tudo de cerveja: a Alemanha. A breja da vez é a Ottinger Hefeweizen.

A Oettinger Braurei consiste em um grupo de cinco cervejarias que atendem a todo o mercado alemão – em mais de 13.000 pontos de venda. As cervejarias ficam em Mönchengladbach, Brunswick, Gotha, Schwering além de Oettingen e são famosas pela estratégia de baixar os preços das bebidas, razão pela qual é a cervejaria com maior crescimento na Alemanha. Logo, pode ter certeza de que breja boa é com eles mesmos. Além de produzir 14 tipos de cervejas, a Oettinger também produz outros itens de bebidas.



Por lá são produzidas cervejas desde 1731, seguindo a Lei de Pureza Alemã, de 1516 – a Reinheitsgebot. Pureza essa que é notável na Oettinger Hefeweizen que é uma cerveja de trigo, como o próprio nome diz, e que ao contrário de muitas cervejas desse tipo – que são mais amargas – ela é muito refrescante e ideal para o clima tropical brasileiro. Além de ter destacado aroma frutado. Ela é engarrafada com as leveduras utilizadas em sua fermentação e possui cor bem dourada.

A Oettinger Hefeweizen tem como berço a região da Bavária, no sul da Alemanha, que é famosa por ser reduto de excelentes cervejas. Na cidade de Oettingen, onde fica a Oettinger, a tradição cervejeira vem desde pelo menos o ano de 1333. Já a Oettinger entrou nessa missão em 1731.

Boa degustação e gesundheit!


Ficha técnica:
Tipo: German Weizen
Teor alcoólico: 4,9%

Cerveja: Delirium Tremens

É amigos cervejeiros, ainda sou um novato nesse segmento de apreciadores de cerveja. Com apenas 24 anos de idade e pouco mais de um ano degustando os mais variados rótulos, ainda não estou perto de ser um grande conhecedor, mas já posso garantir a muitos que sei o que é cerveja mesmo – deixando de lado muitos “cervejões” que nos são apresentados nas propagandas da TV.

E pensando na minha idade, me remeto ao ano de 1989 – famoso por ter sido o da Queda do Muro de Berlim – que foi o ano em que nasci. É fato que naquele ano com pouco mais de nove meses de vida eu nem sabia ao certo o que significaria ganhar um presente de Natal. Mas se eu tivesse 24 anos em 1989 certamente pediria para que o Bom Velinho me presenteasse com uma bela gelada. Que não obrigatoriamente deveria estar debaixo da árvore de Natal de casa na manhã do dia 25 – desde que fosse recompensador esperar pelo presente dias depois. É o que aconteceria se eu tivesse tido a oportunidade de degustar em 26 de dezembro de 1989 os primeiros goles da Delirium Tremens, cerveja belga que é considerada uma das melhores do mundo.
  

A Delirium Tremens é produzida pela cervejaria Brasserie Huyghe que nasceu no ano de 1906 quando Léon Huyghe – seu fundador - chegou à cidade de Melle, na província de Flandres Oriental na Bélgica, e comprou uma antiga cervejaria. No início, Huyghe deu o nome de Mouterij den Appel à sua cervejaria. Durante a 1ª Guerra Mundial os tanques de brassagem e fervura foram todos confiscados pelos invasores alemães por serem de cobre. Estes tanques tiveram que ser repostos depois. Somente em 1938 a cervejaria recebeu o nome de Brasserie Léon Huyghe.

Até o ano de 1985 o foco da cervejaria era a produção de cerveja Pilsen. Depois de grandes investimentos em uma reforma radical na empresa é que a produção de cervejas Ales foi iniciada. A mais famosa delas é a Delirium Tremens, uma Belgian Strong Ale. A bebida usa de três diferentes tipos de fermento e é também fermentada por três vezes sendo que a última é na própria garrafa.

A embalagem é um caso a parte. Vemos uma garrafa branca lembrando o aspecto de cerâmica (que na verdade é embalada em um papel alumínio) e no rótulo um elefante cor-de-rosa é o mascote da bebida. Vale colocar na prateleira da sua coleção.

A Delirium Tremens ganhou fama no mundo cervejeiro e já foi considerada a melhor cerveja do mundo quando recebeu a medalha de ouro no World Beer Championship - em Chicago - no ano de 1998.

O nome vem do latim e é utilizado para descrever a reação de psicose causada pela abstinência em alcoólatras. Provável razão para o símbolo de a cerveja ser um elefante cor-de-rosa.


A bebida tem sabor amargo e é levemente adocicada – ideal para quem gosta de bebidas mais encorpadas. A coloração é uma dourado levemente âmbar (que faz brilhas os olhos de quem aprecia a cerveja com todos os sentidos sensoriais).

Há também o Delirium Café (em Bruxelas – capital da Bélgica) que é o bar que faz parte da cervejaria que conta com filiais nos Estados Unidos, Japão e Suécia e que já esteve no livro do recordes com a maior carta de cervejas do mundo. Geralmente estão disponíveis para os clientes do bar cerca de 2.000 cervejas diferentes.

Então se o Papai Noel um dia se atrasar, não se desespere. Afinal de contas, todo dia é dia para sermos presenteados com novas e excelentes cervejas para colocarmos no currículo!







Ficha técnica
Tipo: Belgian Golden Strong Ale
Teor alcoólico: 8,5%

Cerveja: Spitfire Kentish Ale

 

Assim como as Pilsens são consideradas – pelo menos por mim – como o estilo clássico das cervejas brasileiras, as Ales são as cervejas genuinamente inglesas. Não tem jeito. Seja por aqui ou lá na Terra da Rainha, quando você for comprar uma breja com sotaque inglês, ela certamente será uma Ale. Caso da Spitfire Kentish Ale, cerveja que será apresentada para você leitor neste post.

Há quem diga que beber cerveja não leva ninguém a lugar nenhum. Certo? Errado! E darei um ótimo exemplo disso. A Spitfire Kentish Ale é uma cerveja que carrega em seu DNA um caráter beneficente.

Ocorre que Spitfire é o nome do avião caça britânico mais usado pela Força Aérea local e Kentish é a cidade da Inglaterra onde ocorreu a Batalha da Grã-Bretanha  - batalha aérea entre a Luftwaffe (força aérea alemã) contra a Royal Air Force (força aérea britânica) durante a Segunda Guerra Mundial – tendo os aviões sido protagonistas da batalha. A cidade – para a nossa alegria - também é uma grande conhecida produtora de lúpulos.



Sendo assim a bebida foi lançada em 1990 para comemorar os 50 anos da batalha e levantar fundos para o “Royal Air Force Benevolent Fund” que ajuda os feridos em guerra, órfãos de pilotos entre outros assuntos correlatos. Inclusive a cervejaria Shepherd Neame – que engarrafa a bebida - é a mais antiga do Reino Unido com produção de cervejas desde 1698.

Já foram arrecadadas mais de 250.000 mil libras para uma série de instituições de caridade das forças armadas locais e tornou-se a primeira cerveja a ser aceita como um parceiro licenciado da RAF.

Em 2009 a cerveja ganhou a Medalha de Ouro do prêmio Monde Selection e em 2010 foi medalha de bronze na Copa do Mundo da Brewers Association.

A cerveja conta com três lúpulos que dão um amargor balanceado ao seu sabor. Já a cor dessa breja é o clássico avermelhado das brejas britânicas.

Esta é a Spitfire Kentish Ale, uma das Ales britânicas mais vendidas no mundo e que aterrissou aqui no “Vamos bebber?”.

Ficha técnica:
Tipo: Standard Bitter
Teor alcoólico: 4,5%

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Cerveja: DaDo Bier (Lager)



Já ouviram aquele velho ditado que diz “é o olho do dono que engorda o porco”? Pois bem. Eis um belo ensinamento que ele traz consigo: em todo o negócio o seu proprietário sempre irá fazer de todo o possível para dizer que o seu produto é o melhor por esse e aquele motivo. Mas me parece que no meio das micro-cervejarias apenas uma delas pode de fato se gabar de um título inquestionável: o de ser o pioneiro no setor. Alcunha que só a DaDo Bier – micro-cervejaria gaúcha – tem, afinal é a primeira do Brasil. E vem dessa cervejaria a nossa dica deste post: a DaDo Bier Lager.

Os trabalhos da cervejaria começaram em 22 de março de 1995 por Eduardo Bier – o Dado – que entre o final de 1992 e 1993 começou a pensar em montar esse negócio no Brasil. Mas como isso era novidade por aqui, ele teve que viajar para fora do país para estudar melhor e tema e também para trazer referências de como conduzir esse novo negócio – que foi idealizado para ter fábrica e restaurante. O primeiro endereço foi em Porto Alegre, mas em novembro de 1996 foi inaugurada a segunda casa, em São Paulo, e dois anos surgiu a terceira casa, no Rio de Janeiro. Inclusive o ponto paulistano chegou a ser considerado como a maior cervejaria-restaurante do mundo com capacidade de produção de 100 mil litros por mês.

Em 2004, enfim, a DaDo Bier passa a poder engarrafar as cervejas na sua própria fábrica, antes consumidas apenas nos restaurantes, e passa a comercializar a bebida. Já em 2009 a fábrica teve uma grande ampliação e foi transferida para cidade de Santa Maria (RS), onde conta hoje com uma capacidade de produção de 1.000.000 litros de cerveja ao mês.

E uma dessas cervejas é a DaDo Bier Lager, cerveja do tipo mais tradicional que costuma ser consumida no Brasil: a Pilsen. O sabor da bebida, elaborada com maltes selecionados e com o famoso lúpulo alemão Hallerteauer - que confere personalidade e sabor marcante – é bem balanceado e dificilmente desagrada o paladar de quem a aprecia. Vale cada gole!

Essa então é a primeira micro-cervejaria brazuca a seguir o Reinheitsgebot - o Decreto de Pureza da Baviera, criado em 1516 para orientar a produção cervejeira na Alemanha. E com quase 20 anos de atuação, a DaDo Bier mostra que soube como se tornar a primeira e uma das melhores micro-cervejarias do país.

Ficha técnica:
Tipo: Lager
Teor alcoólico: 5%

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Cerveja: Dama Bier (Indian Lady)


Inicio este texto com a seguinte pergunta: “O que vem à mente de vocês quando alguém diz algo sobre a cidade de Piracicaba?”. Aposto que alguns de vocês – para não dizer todos – logo lembram as famosas Pamonhas oriundas da capital mundial dessa iguaria típica do Brasil. De fato a cidade do interior de São Paulo ganhou essa fama na década de 1960, quando o município fabricava mais de 5 mil pamonhas por dia para serem distribuídas por todo o estado.

Mas a cidade não é boa fabricante apenas desse alimento feito a base de milho, mas sim de uma bebida feita com malte, cevada, água e lúpulo. Claro que é a cerveja. E uma cerveja muito boa. O nome da cervejaria? Dama Bier, que entre outros rótulos, engarrafa a Indian Lady, dica deste post para você amante das cervejas especiais.


Como o próprio nome indica, a Indian Lady é uma India Pale Ale que apresenta cor âmbar, aroma que passeia por tons cítricos, frutados e por notas maltadas. O sabor da bebida é bem balanceado entre o amargo e o leve adocicado – que podem agradar aos mais variados paladares.

A cervejaria, fundada em 26 de janeiro de 2010, é uma empresa familiar e seus proprietários viajaram por diversas regiões do mundo para buscarem o que há de melhor para produção de cerveja. A fábrica está locailizada em uma área de 1.900 m2 e tem capacidade produtiva de 60.000 litros/mês. Nada mal, hein?!

Então bora lá provar a sua porque recusar o convite de uma dama não pega nada bem.







Ficha técnica:
Tipo: India Pale Ale
Teor alcoólico: 6,5%

terça-feira, 16 de julho de 2013

Cerveja: FAXE (Royal Export)


O Brasil de fato é um país abençoado por causa do seu clima, das paisagens naturais e da sua grande miscigenação cultural. Mas sabemos que ainda há um enorme abismo para que ele se torne uma potência socialmente mais justa com a grande massa da população. Podemos nos espelhar em países como a Dinamarca que possui o mais alto nível de igualdade de riqueza do mundo (tendo em 2011 sido considerado o país com o menor índice de desigualdade social do planeta). Essas razões colocam o país como um dos lugares mais felizes do globo. Mas também toda essa felicidade por ser somada a outro fator chamado FAXE Royal Export, a dica cervejeira deste post.

Esta cerveja é produzida pela cervejaria – de mesmo nome – fundada em 1901 com o nome de Fakse Dampbryggeri por Nikoline e Conrad Nielsen. Após a morte de Conrad Nielsen, em 1914, sua jovem viúva continuou a administrar a empresa com grande sucesso. No final da década de 1920 a rebatizada Faxe Bryggeri (que mudou de nome em 1914), passou também a fornecer refrigerantes para locais próximos. Trabalho esse que foi aumento o sucesso nas vendas resultando em um problema: a escassez de água. Na década de 1930, era necessário perfurar um poço para garantir o acesso à água suficiente e a 80 metros chegou a água calcária filtrada que Faxe Bryggeri, desde então, com base em sua produção. A água acabou por ser um excelente item para a produção da bebida – que como todos sabem a qualidade da água faz toda a diferença na produção de uma boa breja.

Em 1945 a administradora da cervejaria Nikoline se aposentou e seus três filhos passaram a tocar os negócios. Em 1956, a cervejaria foi transformada em sociedade anônima, e sob a gestão dos irmãos a cervejaria manteve ritmo acelerado de ampliação dos negócios até 1960. Durante esse período, os três irmãos morreram num período de três anos. Em 1960, o neto de Nikoline, Bent Bryde-Nielsen, tornou-se chefe de Faxe Bryggeri. Isto foi seguido por um período de expansão, lançamentos de novos produtos e da introdução de uma nova comercialização e princípios de distribuição.

Em 1989, a Faxe Bryggeri fundiu-se com a Jyske Bryggerier para formarem a segunda maior empresa de cervejaria da Dinamarca, agora conhecida como Royal Unibrew.

Entre 1997 e 1998, a Faxe foi ampliada com um novo empreendimento com armazenamento de até 600 mil litros e uma nova linha de lata – sendo produzidas 90.000 latas/hora.


Em 1999, foram investidas mais de 115 milhões de coroas dinamarquesas para a edificação de um armazém de vários andares de alta tecnologia e totalmente automatizada com capacidade para 18.500 pallets (que são aqueles estrados de madeira que fazem a base de empacotamento de produtos alimentícios).

No detalhe vemos a lata comemorativa que foi produzida por ocasião dos
110 anos de fundação da cervejaria


Essa cervejaria cheia de história produz a FAXE Royal Export, a mais vendida da companhia – que conta com sete sabores diferentes vendidos em mais 16 países. O lançamento da bebida foi em 1985 e no mesmo ano já foi eleita a cerveja do ano em seu país. No Brasil ela desembarcou nos anos 1990 já na versão de 1 litro nesta bela lata – digna de ser colecionada.

A bebida, apesar do teor alcoólico de quase 6%, é leve e tem um leve amargor. A coloração amarelo claro também é algo que agrada aos olhos. Vale cada gole!

Ficha Técnica:
Tipo: Premium American Lager
Teor alcoólico: 5,6%

domingo, 14 de julho de 2013

Cerveja: Estrella Galicia


Está certo que na final da Copa das Confederações a Espanha nem viu a cor da bola quando perdeu para o Brasil por 3 x 0 o que colocou em dúvida se o futebol espanhol ainda está com essa bola toda no cenário mundial. Mas se a capacidade que os espanhois têm de produz cervejas também tivesse entrado em campo no Maracanã, o resultado poderia ter sido diferente. Ainda mais se a Estrella Galicia tivesse entre os titulares da seleção de Vicente del Bosque.

A Estrella Galicia é uma cerveja que nasceu há mais de um século na cidade de La Coruña, na Galicia (noroeste da Espanha) e é gerida pelo grupo Hijos de Rivera (a última cervejaria independente da Espanha) que está sob a gestão da quarta geração da família. A cerveja está presente em 25 países, mas mantém a sua matriz na Espanha produzindo a bebida ainda de forma bastante artesanal – embora tendo em vista a necessidade de ter uma visão global na gestão dos negócios de expansão da marca. Mas está em curso a montagem de uma fábrica da no Brasil que ficará pronta até a Copa de 2014.


A Estrella Galicia é um cerveja Premium do estilo Pilsen (tipo muito comum de ser tomado no Brasil como, por exemplo, a Skol) de cor dourada e brilhante, muito refrescante e aromática. É daquelas cervejas que podem ser apreciadas em qualquer ocasião e combina muito com o paladar do brasileiro, acostumado a tomar cervejas mais refrescantes e menos encorpadas por não ter amargor tão marcante.

A lata e a garrafa também são dignas de estarem nas prateleiras de coleção.

Ficha técnica:
Tipo: Premium Lager
Teor alcoólico: 4,7%

Cerveja: Saint Gallen Weiss


Quem é amante de cerveja provavelmente vai concordar comigo que ao degustar uma cerveja levamos em conta vários fatores e um deles é a apresentação. Ainda mais se a bebida vier em uma bela garrafa digna de ir para a nossa coleção. E a Saint Gallen Weiss é uma dessas cervejas que tornam a degustação um momento de total requinte semelhante ao de estourar uma champagne.

A Saint Gallen Weiss é produzida seguindo um tradicional método da região sul da Germânia (Alemanha) com água mineral, puros maltes de trigo e cevada, lúpulo e levedura. O sabor da bebida deve ser ainda mais destacado por conta das boas vibrações oriundas do local onde a cervejaria está localizada: Teresópolis (na região serrana do Rio de Janeiro).


A receita original da Saint Gallen surgiu no ano de 613 d.C. nos alpes da Germânia criada por monges beneditinos de cidade suíça de Saint Gallen. O objetivos dos monges era simples: “Elaborar a mais agradável das cervejas”. E conseguiram. Pelo menos para este blogueiro.


Muito tempo depois, já neste século, cervejeiros de Teresópolis retomaram esse trabalho na Vila Saint Gallen para agradarem o paladar dos mais exigentes apreciadores da cerveja produzindo essa cerveja a base de trigo característico do sul da Alemanha, na região da Baviera.

A cerveja, de coloração dourada, é bem refrescante e o teor alcoólico é leve (5,2%), excelente pedida para o paladar do brasileiro acostumado a optar por bebidas que ajudam a matar o calor.




Ficha técnica:
Tipo: Wiess
Teor alcoólico: 5,2%

sábado, 13 de julho de 2013

Cerveja: Patagonia Bohemian Pilsener



É meus amigos, aqui no Brasil – e em muitos outros países – há quem faça uma maravilhosa união entre duas das maiores paixões de nós homens: cerveja e futebol. Afinal é ótimo tomar uma boa cervejinha enquanto assistimos a uma partida do nosso time do coração. Time ou seleção, já que estamos próximos da Copa do Mundo que será realizada aqui no Brasil. Evento esse que poderá contar com os dribles e a jogada do jogador que na opinião deste blogueiro é o melhor do mundo na atualidade: Lionel Messi. Além de Messi, Maradona é outro grande jogador nascido no país que temos como maior arqui-rival nos gramados, mas com quem temos boa relação diplomática na política. E é justamente da Argentina que vem esta excelente cerveja: a Patagonia Bohemian Pilsener, cerveja que bate um bolão.

A bebida, como o próprio nome diz, é do tipo Bohemian Pilsener e tem a cor dourada bem destacada e é produzida também com o lúpulo checo Saaz – o mesmo que produz a 1795. A bebida também é produzida pela cervejaria mais famosa de seu país: a Quilmes que é bem lembrada pelos brasileiros por já ter patrocinado o Boca Juniros. A Cervejaria e Maltaria Quilmes foi fundada em 1888 por Otto Bemberg e recebeu esse nome por conta do antigo nome indígena do local onde a fábrica foi instalada.

A cerveja tem um leve amargor no final do gole e também é bem refrescante. Quando a experimentei estava na beira da piscina e posso garantir que sol e Patagonia Bohemian Pilsener fazem um belo casamento.

Por isso, quando o sol raiar, pode abrir uma garrafa de Patagonia Bohemian Pilsener sem medo de ser feliz. Mas se o tempo esfriar beba mesmo assim.


Ficha técnica:
Tipo: Bohemian Pilsener
Teor alcoólico: 5,2%

Cerveja: 1795



Quando pensamos em um país que tem tradição na fabricação de cervejas, a Alemanha é um dos mais lembrados por nós. Mas há outro país, vizinho dos alemães, que também não deixam nada a desejar quando o assunto é cerveja: a República Tcheca.

O país é de fato celeiro de muita tradição na fabricação de cerveja e ao longo de muitos anos nos brinda com verdadeiras joias etílicas. Uma delas é a cerveja que apresento hoje para vocês, a 1795 Original Czech Lager.

Como o próprio nome já diz ela é do tipo Lager (o mesmo tipo da Heineken, por exemplo) e apresenta sabor amargo na medida certa, além de ser bem refrescante – ideal para ser degustada sem moderação em países quentes como o Brasil (lembrando sempre de que se você for beber muito nem pense em pegar o carro).

A cerveja é produzida na cidade de Budweis, na região da Bohemia, pela cervejaria mais antiga da região: a BMP - Budejovicky Mestansky Pivovar; que por sua vez foi fundada em que ano? Tempo para a resposta... É claro que em 1795, daí o nome da cerveja. Inclusive a cidade de Budweis é referência mundial em produção de lagers no mundo há mais de 700 anos.

A 1795 é fabricada seguindo rígidos e tradicionais processos, com malte próprio e o lúpulo de Saaz e água de fonte própria retirada de mais de 270 metros de profundidade resultando em uma Premium Lager de cor dourada que é um verdadeiro convite para um brinde. Outro fator que a torna referência de qualidade é fato de atingir os mais elevados padrões estabelecidos pela "denominação de origem controlada" (DOC) determinados pela União Européia, exclusivamente para cervejas produzidas na cidade de Budweis. Essa denominação é uma espécie de “tombamento cultural” que produtos alimentícios ganham atestando sua procedência e mantendo as origens culturais da fabricação de queijos, vinhos, azeites, cervejas, entre outros itens.

Ocorre que, como alguns já devem ter percebido, a cidade de Budweis tem nome muito semelhante ao da cerveja norteamericana Budweiser e há um certo impasse com relação a isso. Por conta da DOC, a União Europeia decretou, como critério de identificação das cervejas produzidas nessa região, o uso do termo “Budejovické Pivo” ou “Budweiser Bier”, indicando a procedência da região onde é produzida. O que inevitavelmente gerou muita polêmica com a fabricante dos Estados Unidos que já havia “copiado” a denominação de cervejas da cidade Tcheca, como sua chancela e marca registrada no país. Inclusive existe na República Tcheca uma cerveja cujo nome comercial é Budweiser, produzida pela Budejovicky Budvar, que é hoje proibida de ser vendida (com este nome) na Terra do Tio Sam. Que rolo, hein?

Mas como não temos nada a ver com esse impasse, bora abrir uma garrafa de 1795, uma cerveja com qualidade atestada pela União Europeia e pelo Vamos bebber?, e partir para o abraço!
















Ficha técnica:

Tipo: Premium Lager
Teor Alcoólico: 4,7%