terça-feira, 6 de junho de 2017

Vamos Bebeer no IX Bier Hub Festival (Edição Fevereiro/2017)

Bier Hub Festival


“Os alquimistas estão chegando...”. É o que poderia dizer Jorge Ben Jor sobre essas pessoas que mostram um lado todo peculiar – e por que não dizer, carismático - do Universo Cervejeiro: os Cervejeiros Caseiros (também chamados de home-brewers)! E quem são, o que fazem, onde vivem? Ao melhor estilo Globo Repórter o Vamos Bebeer explica!

A atividade de produzir cerveja em casa é uma das mais antigas ao longo da História Cervejeira. Afinal, as primeiras produções da bebida eram feitas para consumo próprio de uma casa ou de um vilarejo, por exemplo. Então podemos dizer, sem medo de errar, que se trata de uma atividade milenar e que, naturalmente, foi evoluindo ao longo do tempo.

Basicamente a produção de cerveja caseira no Brasil ganhou força na virada dos anos 1990/2000 fruto da ressonância que houve no nosso país do movimente da Revolução Cervejeira ocorrida no Mercado dos Estados Unidos. Além disso, o nosso Mercado também se beneficiou da chegada das primeiras importações de cervejas e do surgimento das primeiras cervejarias artesanais em nosso país. E o meu amigo Ulisses Malacrida (que capitaneia os trabalhos do Blog Malte Papo e da Casa de Brassagem) revelou que o movimento dos cervejeiros caseiros também se beneficiou da Internet e das Redes Sociais tendo sido formadas Comunidades de Caseiros no finado Orkut. E hoje o Mercado Nacional vive hoje a retomada de uma atividade que o país já vivenciou no passado no Brasil Colônia – com ênfase na Região Sul do Brasil – com as produções caseiras de famílias de imigrantes europeus (alemães, por exemplo) que também levaram esse conceito do homebrew para os Estados Unidos quando da sua colonização.

E no começo deste ano houve em São Paulo um evento que promoveu essa atividade e que destacou os produtores caseiros que concorreram a um grande prêmio: a oportunidade de terem sua receita sendo produzida em grande escala e ainda sendo vendida em todo o país! Nada mal, não?! Foi o que propôs o IX Bier Hub Festival, evento promovido no rooftop do elegante e descolado Edifício Tomie Ohtake entre as empresas WBeer.com.br e o Bier Hub.


Tomie Ohtake
Tarde de verão com sol e cerveja
no rooftop do Edifício Tomie Ohtake
(Foto: Cauê Diniz)
O evento reuniu cinco cervejarias caseiras que apresentaram suas cervejas ao público (mais de mil pessoas) que pôde votar na sua favorita, além da participação de um júri especializado. E a vencedora entrou no mês de Maio na seleção do novo clube de assinaturas da Wbeer.com.br - o Clube Wbeer na modalidade Bier Hub.

E quais foram as cervejas do evento?


  • OTH - India Pale Ale
  • NORMANDIE - Double Weizenbock
  • TITO BIER - Red Ale
  • LAWNESS - Black Seaweed Gose
  • TRIBAL - American Blonde Ale

Interessante notar é que no concurso entram variados estilos. Ou seja: a Organização quer fomentar a Cultura Cervejeira dando liberdade aos Cervejeiros Caseiros produzirem o que quiserem. E logo de cara nos surpreendemos com a estrutura montada no evento. E fiquei ainda mais pasmo quando descobri que o IX Bier Hub Festival foi organizado em praticamente um mês!

WBeer
Sanmy Moura Santos
WBeer.com.br

(Foto: Cauê Diniz)
Sanmy Moura Santos, responsável pelo Planejamento Estratégico de Comunicação e Marketing da WBeer, nos explicou que a empresa foi procurada pelo Bier Hub que quando apresentou o projeto fez “brilhar os olhos” da equipe da WBeer.

“Isso aconteceu porque a WBeer tem como posicionamento a democratização do consumo de cervejas especiais no Brasil! Temos a preocupação de disseminarmos conteúdo, informações, mostrar qual é o melhor jeito de se consumir cerveja, mas deixando também que as pessoas se sintam livres para beberem do jeito que elas querem. E quando vimos que há um grupo que quer potencializar os Cervejeiros Caseiros entendemos que seria ótimo impulsionar um projeto que já era grande e tem tudo para ficar ainda maior”, explica Samy que ainda destacou que à época notou que o Mercado ainda não possuía uma parceria como esta.

De modo que a WBeer entra com a expertise de negócio, com a sua capacidade de disseminação do nome das Cervejarias e com o apoio de posicionamento e construção de marca, logística de distribuição em todo o país e o jeito de fomentar a educação cervejeira para um público maior. “Assim retomamos o principal interesse da empresa que é a democratização da cerveja no país”, pontua.

E essa mescla de experiências em áreas diferentes também está no DNA do Bier Hub (em operação desde meados de 2016). O economista Diego Valverde (fundador do Bier Hub) nos contou que o Bier Hub nasceu de uma conversar de bar entre ele e o seu sócio. “Na época eu trabalhava com aceleração de StartUps e ele estava começando a entrar no Mercado de Cervejas Artesanais. Aí identificamos que a necessidade do cervejeiro é muito parecida com a do cara que tem uma empresa de biotecnologia, por exemplo, que é: ter acesso de capital e profissionalização do produto e da empresa como um todo, da legalização do produto... Temos diversos perfis de cervejeiros e queremos trazer mesmo é a possibilidade de eles transformarem o hobby em negócio e com a nossa experiência em negócios os ajudaremos a fazer isso!” analisa.

Diego Valverde
Diego Valverde - Bier Hub
(Foto: Cauê Diniz)

A relação próxima entre a Bier Hub e os Cervejeiros Caseiros facilitou o contato dos participantes que, antes do evento, somando-se 30 projetos, passaram por uma primeira seleção entre quais seriam os cinco participantes do IX Bier Hub Festival.

Diego ainda destaca que o próprio “ecossistema dos cervejeiros” já tem enraizado o conceito da colaboração em que não se notam birras e intrigas. Pelo contrário. O que mais se vê é o incentivo para que todo mundo se ajude a lapidar as melhores receitas. “A Equipe do Bier Hub é muito unida! É uma família! “Se coloca pra gente fazer, a gente faz mesmo! Então, foi difícil, mas conseguimos fazer!”, finaliza.

Cervejaria OTH
Um dos membros dessa “família cervejeira” é o cervejeiro Amilcar Parada, dono do bar Capitão Barley e responsável pelo projeto da Cervejaria OTH. Consumidor antigo de cervejas artesanais e importadas, Amilcar passou a se interessar pela produção de cervejas após participar da feira Brasil Brau. “Fui como curioso para conhecer equipamentos de produção e conheci o Luiz, um dos sócios da cervejaria DUM de Curitiba. Ele estava lá no stand da Acerva servindo cerveja caseira e me explicou como produziu. A partir deste dia comecei a pesquisar sobre produção, comprei um kit pela internet e fui aprendendo sozinho. Depois disso vieram contatos com cervejeiros caseiros de São Paulo (dentre eles o Victor Marinho que hoje está na cervejaria Dádiva; Luciano, Leonardo e Bruno que são os donos da Dogma) e aí comecei a aprender com eles também”, explica o publicitário que fez sua primeira produção caseira em outubro de 2011.

Sua cervejaria cigana, a OTH, aposta em um modelo de negócio colaborativo. O cervejeiro caseiro que quer produzir sua própria cerveja faz um investimento financeiro em cotas de produção e ajuda na definição da receita e é possível até entrar no projeto para a confecção do layout do rótulo. Além de a OTH também abrir espaço para o recebimento de doações de entusiastas da causa que não sejam propriamente mestres-cervejeiros. A American IPA da OTH estava recém-produzida e, por isso, foi o estilo levado ao evento. E a escolha do estilo se deu também pela sua popularidade.

Cervejaria Normandie
E parece que o Capitão Barley pode ser o local de atenção de muitos cervejeiros caseiros de São Paulo. Isso ocorre porque o projeto da Cervejaria Normandie também teve o bar como “maternidade”. “Conheci o Diego (Bier Hub) através do pessoal do Capitão Barley. Tomamos umas cervejas lá no bar, conversamos e ele me abriu essa porta. Participei na primeira vez com esta mesma receita e peguei o segundo lugar”, revela Fabio Chaves, proprietário da Normandie.

Fábio gosta da Cultura Nórdica e Escandinava e trouxe esse conceito para a sua cervejaria cigana que começou em um apartamento no bairro das Perdizes em São Paulo e se mudou para a cidade de Socorro (interior de São Paulo) onde ele pôde ter um espaço melhor para morar e fazer suas receitas. “Há cinco anos que consigo viver da cerveja que eu produzo!”, enaltece. Por gostar de cervejas Bock e de Trigo, o cervejeiro misturou os estilos apresentando sua Double Weizenbock.

Cervejaria Tito Bier
E por falar em referências da Escola Alemã, a cervejaria Tito Bier também tem em sua origem um pé no país da Oktoberfest. O cervejeiro Claus Lehmann, responsável pelo projeto, é filho de alemães nascido no Brasil e já estudou por um tempo em Munique. “Sempre gostei de cerveja, além de ser Fotógrafo e trabalhar com Revistas. Aí certa vez fiz uma matéria para a Revista da Gol fotografando quem fazia cervejas artesanais pelo país e eu vi que era muito simples e eu poderia fazer a minha. Fui fazendo cursos e passei a produzir, em 2012, 20 litros de cerveja toda semana. Fui nesse ritmo até 2014. Em 2015 fui para outras receitas e em 2016 fomos à Dádiva fazer como ciganos (com MAPA e todos os registros)”, conta. E quando questionado sobre o que pretende com o projeto, Claus destaca de modo bem humorado que eles querem continuar como ciganos para poderem viajar e tomarem cervejas em outros lugares. “Não quero virar um RH!”

A cervejeira traz o conceito de inventividade de pegarem receitas clássicas e darem um toque diferente. Ao passo de que a Trotsky Red Ale partiu de uma clássica Irish Red Ale em que, por gosto pessoal, foram tirando o corpo e jogando um pouco de lúpulo cítrico das American IPAs. “É a nossa ‘Brazilian Red Ale’!”, define!

Cervejaria Lawless
Inventividade também está no DNA do projeto da Lawness. O advogado e Sommelier de Cerveja Jorge do Val nos explicou que a sua cervejaria estava no evento com a intenção de provocar o paladar do público ao apresentar uma cerveja que reunia todos os cinco gostos básicos (salgado, azedo, amargo, doce e umami). De modo que a Black Seaweed Gose foi a cerveja que eu mais gostei de BEBEER no evento.

“Nesta nossa piração, fizemos escura para que as pessoas pensem que tem algo torrado, de café nela, mas quando bebem sentem que não tem”, destaca Jorge que ainda finalizava o serviço da cerveja colocando sal negro.

O projeto nasceu pela reunião de amigos que se conheceram no Curso de Sommelier de Cerveja. Como Jorge já fazia cerveja, convidou os amigos para produzirem também e tiveram uma boa sinergia na produção. “Acreditamos que cerveja é experiência e não somente o fato de toma-la! Aí tivemos a ideia de fazer uma cerveja com alga e logo veio essa intenção de produzir uma cerveja que mesclasse os cinco gostos básicos. Fomos atrás de saber como produzirmos de modo até experimental porque só temos algumas referências fora do Brasil sobre o uso de alga (pesquisamos até no Japão). E juntando todos esses conhecimentos fizemos esta cerveja!”, conta Jorge que ainda destacou o fato de estarem lá não apenas buscando o prêmio, mas sim para “provocar os consumidores a saírem de suas zonas de conforto”.

Cervejaria Tribal
Por outro lado, o casal Rebeca Barreto e Cassio Danilo Sanches estavam no evento com muito entusiasmo e energia em busca de fazerem história no evento. E em uma rápida conversa comigo, Rebeca já deixou claro que a dupla estava de corpo e alma apresentando, pela primeira vez a um grande público, a versão da Cervejaria Tribal para o estilo Blond Ale. “A Xamã quer trazer as peculiaridades regionais do Brasil com uma cerveja fácil de beber no calor e em volume. Para isso, usamos o capim limão que dá toques mais cítricos à bebida”, explica.

Sobre o início da Tribal, Rebeca conta que o casal, que se apaixonou pelas cervejas artesanais e mantém este hobby há 5 anos (mesmo tempo em que estão casados), resolveu aprender a fazer sua própria cerveja. “Aprendemos literalmente no YouTube. A nossa primeira produção, de cinco litros, saiu azeda, mas nós a adoramos porque nós é que tínhamos feito e fomos nos aprimorando. Aí um dia em casa notamos que tínhamos muito Capim Limão que nós gostamos e percebemos que essa junção de uma cerveja extremamente leve com um chá de aroma muito cítrico casariam perfeitamente. E assim surgiu a Xamã”, conta.

E foi esta a cerveja vencedora do concurso! A Xamã é bem leve, refrescante e cheia de personalidade. Apresenta coloração alaranjada com leve turbidez; aroma que traz muito destaque herbal (proveniente do Capim Limão), frutado (lembrando damasco e pêssego) e leve condimentado; na boca notam-se o corpo baixo, cítrico lembrando limão bem presente, alta carbonatação e refrescância. Uma cerveja de fácil BEBEERabilidade e que pode agradar a todos os tipos de paladares.

Foto dos Campeões da Cervejaria Tribal que levou ao
IX Bier Hub Festival a sua American Blond Ale chamada Xamã
(Foto: Cauê Diniz)

Para compra-la e também para saber mais sobre a WBeer, acesse o site!

O Vamos Bebeer agradece à Assessoria de Imprensa da WBeer pelo convite e pela assistência durante todo o evento e também agradece a todos os participantes pela oportunidade de ter conhecido mais detalhes sobre suas histórias!

Vamos Bebeer
Entre avaliações, entrevistas e brindes,
uma pose para a foto da Equipe do Vamos Bebeer!

Um forte abraço a todos e VAMOS BEBEER!

segunda-feira, 5 de junho de 2017

#VamosBebeerBR com Cervejaria Colorado



Olá cervejeiros e cervejeiras! Tudo bem?

E seguimos com o nosso Especial #VamosBebeerBR retornando da cidade de Pinhais no Paraná para uma cidade do interior de São Paulo que figura como sendo uma das grandes capitais cervejeiras do nosso país! Posição que muito se deve a uma cervejaria que já foi pequena e há quase dois anos passou “para o lado de lá” fazendo parte do portfólio da Ambev! Sim, senhoras e senhores: aqui vamos com a Cervejaria Colorado (de Ribeirão Preto) que passará todo o mês de junho junto conosco em nossos perfis nas Redes Sociais (Instagram / Facebook / Twitter)!

Colorado
Os tanques da fábrica da Colorado
Fato é que após a sua aquisição pela Ambev (ocorrida em Julho de 2015), a Colorado passou a ser vista com outros olhos por muitos cervejeiros que passaram a não mais considera-la como sendo uma Cervejaria Artesanal e também dizem que as receitas “antigas” eram melhores do que as de hoje.

Entendo quem torce o nariz (com ênfase aos produtores artesanais e donos de bares) para a geração de uma concorrência maior em relação aos preços das cervejas e também entendo quem pouco se importa com essa “polêmica” e só quer mesmo BEBEER a sua cerveja em paz!

E como eu fico nesse cenário?! Destacando aqui as quatro cervejas de linha da marca que trazem aquele “quê” de brasilidade que venho destacando em nosso Especial ao inserirem insumos com a cara do Brasil em produções que fazem releituras de estilos clássicos!

Colorado


Tanto que o manifesto da Colorado destaca:

“Chiclete com banana, futebol com arte, café com leite, rock com maracatu, cravo com canela, muqueca com leite de coco, solos de guitarra com tambores de candomblé. É na graça e no sabor da mistura que o Brasil é mais Brasil. E é na harmonia de tantos brasis, que a Cerveja Colorado encontra a essência do seu inconfundível sabor artesanal. Uma cerveja feita de diferentes ritmos, culturas e sotaques, harmonizando receitas universais com ingredientes tipicamente brasileiros, como café, rapadura, mandioca, mel e castanha do pará. Uma cerveja que de tão plural, tornou-se única. E, de tão brasileira, tornou-se internacional”

Sobre a Colorado

A cervejaria foi, de fato, uma das pioneiras em produção de cerveja artesanal no Brasil. O ano em que surgiu? 1995! Na época esse “modelo de negócio” era muito desconhecido no país e a Colorado – através de seu fundador Marcelo Carneiro – bebeu da fonte de conhecimento que havia no Mercado Cervejeiro dos Estados Unidos que já tinha mais “corpo” do que o brasileiro.

E em matéria publicada em Setembro de 2014 no Estadão PME, Marcelo destacou que o sucesso do negócio veio por conta de duas decisões que foram mantidas no dia a dia da empresa: “apostar na criação de uma escola brasileira de cerveja e ter perseverança”. É só pensar que lançar sabores novos de uma bebida cujo consumo no país ainda é muito enraizado nas Amercian Lagers já é mesmo um ato de coragem. Ainda mais há mais de 20 anos.

Ainda segundo a publicação, Marcelo ganhou um grande incentivo no ano de 1997: a visita do renomado “caçador de cervejas” britânico Michael Jackson (tido por muitos como a maior autoridade cervejeira do nosso tempo) apareceu de surpresa na Colorado, experimentou a cerveja e disse que o empresário estava no caminho certo. Ao passo de que hoje a Cervejaria soma inúmeros prêmios em Concursos Nacionais e Internacionais e que exporta suas produções para os Estados Unidos e para a França.

#Desiberne

No detalhe as peças de Publicidade da Colorado que agora, com o aporte de um grande player do Mercado, passam a informar com mais força na TV e no Mobiliário Urbano o que a Cervejaria traz de diferente para os consumidores. E realiza esse trabalho brincando com o seu mascote: o Urso.

Cervejaria Colorado

Cervejaria Colorado


Cervejaria Colorado
"Cerveja é um universo e ele está lá fora esperando para ser explorado.
Acorde. É hora de desibernar.
Saia da caverna. Venha despertar pra tudo o que cerveja pode ser"
(trecho de mensagem publicada no site da Colorado)


Vamos nessa? Porque nossa viagem com a Cervejaria Colorado está só começando...

Colorado


E fica o nosso convite para que nos acompanhem ao longo deste mês para que conheçam alguns dos rótulos da Cervejaria Colorado nas Redes Sociais do Vamos Bebeer!

Um forte abraço a todos e VAMOS BEBEER!

Para saber mais sobre a Colorado, acesse o site!

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Vamos Bebeer no Lançamento da Cervejaria Guerrilha!


A cerveja vai salvar o mundo
“A cerveja vai salvar o mundo! Eu não sei como, mas vai.”

Esta imagem é muito comum de ser vista de tempos em tempos pelas Redes Sociais dos entusiastas do causa cervejeira. Há quem diga que o Catolicismo só vingou no mundo porque os padres prometiam cerveja aos fiéis depois das missas. Há quem defenda que muitos conflitos bélicos ao longo da História podem ter sido resolvidos tendo a cerveja como elemento de destaque. Há quem acredite que o homem só se estabeleceu em sociedades em decorrência do desejo de se produzir cerveja. O que não faltam são teses que defendem esta bebida tão cultuada e amada ao longo da História da Humanidade. E esse poder transformador da cerveja surge como principal ingrediente do trabalho de uma equipe de Cervejeiros que lançaram uma Cervejaria no final de 2016 cujo conceito tem tudo a ver com a urbanidade cosmopolita de Sampa: a Guerrilha!

A marca chegou com três estilos de cerveja que atendem bem a todos os perfis de consumidores, mas o que mais me chamou a atenção foi o conceito do layout dos rótulos que trazem elementos urbanos como tênis, bicicleta, grafites e os tão carismáticos lambe-lambes. E mais: a Guerrilha! também tem a intenção de envolver ações filantrópicas ao longo de sua jornada. Bem diferente, não?!

Guerrilha!


E, após um período de testes neste começo de ano, a Guerrilha! está com suas Operações Comerciais se iniciando neste finalzinho do mês de Maio e abaixo vocês acompanham o papo que o Vamos Bebeer teve com o Eduardo Eloi, idealizador/proprietário da cervejaria Guerrilha! quando do lançamento das cervejas – em evento que aconteceu lá na São Paulo Tap House. O Eduardo é natural de Mogi das Cruzes e mora em São Paulo há 10 anos!

Cervejaria Guerrilha!
Eduardo Eloi (idealizador/proprietário da Cervejaria Guerrilha!)

Agradeço aos sempre parceiros cervejeiros Luís Celso Jr e Rafael Gugliemi – ambos do BardoCelso.com – pelo convite e pela atenção que tiveram conosco durante todo o evento de lançamento da Guerrilha! Tâmo junto!

VAMOS BEBEER - Como vocês se conheceram? Como surgiu a intenção de fazer esse trabalho?

Eduardo Eloi - Na verdade é um projeto a quatro mãos em que eu desenvolvi o conceito da marca e o Igor Puorro é o Cervejeiro que está trabalhando na produção das Cervejas junto comigo. Sou cervejeiro desde 2012 (fiz curso em Vassouras/RJ) e como achei que precisávamos de um Cervejeiro ainda mais profissional, chamei o Igor e estou trabalhando mais na parte Comercial, mas o Igor é quem está produzindo e lapidando as nossas produções!

Nos conhecemos na Acerva Paulista, em 2015 entrei na Associação dos Cervejeiros de SP e fui Diretor de Eventos da Associação e o Igor estava na Associação como Presidente. Participamos de muitas atividades juntos e como eu sabia que ele estava querendo entrar para o Mercado Cervejeiro o convidei para o meu projeto da Guerrilha!

Guerrilha!

VB - Então a intenção da Linguagem Visual e o Conceito da marca você já tinha antes e precisava ter alguém para abraçar a causa contigo e você precisava de ajuda, aí se encontraram e foi um casamento bacana?!

EE - Exatamente. O Conceito da Guerrilha eu comecei a pensar a partir do momento em que eu comecei a fazer Cerveja Caseira que é algo apaixonante e é de fato um Movimento. Você conhece muita gente, faz muitos amigos e posso dizer que a minha vida mudou totalmente depois que eu comecei a fazer cerveja. E essa coisa de você participar de um Movimento que é uma coisa pequena no Contexto da Cidade e do Mundo, mas que muda as coisas, é o que me trouxe a ideia de fazer a Guerrilha! A ideia dela é ressignificar o que é a palavra Guerrilha. Não é o conceito de guerra, de violência... É o conceito de você mudar as coisas a partir de pequenos movimentos que você faz na sua vida de dentro para fora. Trazer coisas novas para as pessoas, fazer coisas legais como, por exemplo, oferecer um show de rock gratuito na rua como estamos fazendo... Quis trazer para o conceito da marca algo que fosse além da cerveja. Trazer o conceito de que a Guerrilha! pode melhorar a cidade e o lugar onde moramos. Por isso todo o conceito da marca é muito urbano (tênis, bicicleta, muros, grafite...). Queremos passar essa ideia.

Guerrilha!


VB - E você já tinha os estilos que queria produzir? Você definiu com o Igor?

EE - Isso é uma longa história... Eu queria desde o início lançar uma cerveja clara, mais leve para ter no portfólio e a partir daí ir para as “loucuras”. Então, a princípio, lançaríamos duas cervejas e a coisa foi acontecendo e acabamos com três cervejas.  Houve muita discussão entre nós e resolvemos ir para uma Witbier, uma Lager e uma IPA porque entendemos ser um portfólio que atende paladares diferentes. São cervejas de entrada que agradam ao público que já está acostumado a cerveja artesanal e também o público que ainda está descobrindo que é a grande massa de consumidores.

Podemos dizer que faz pouco tempo considerando que o projeto está rolando desde 2014. E na verdade era para ter sido lançada em 2015, mas apareceu o projeto daqui da São Paulo Tap House (em que sou Sócio) e uma coisa entrou no meio da outra e o projeto da cervejaria ficou estacionado. E muitos eventos da Guerrilha! devem rolar lá no bar!

VB - E estão produzindo onde? Com qual litragem inicial? Como está sendo o início do trabalho?

EE - É interessante porque estou terceirizando a produção e ela é de um tipo de parceira pouco usual. Ao contrário dos ciganos “padrão” coloquei equipamentos na Cervejaria Guilda GIV (em Barretos/SP) que estava precisando de equipamentos novos e conseguindo produzir cervejas ciganas com preço um pouco mais baixo do que o que as ciganas têm feito. Dentro da parceira eu também quero trazer a Guilda para ser divulgada em São Paulo. Compramos insumos e garrafas juntos e nessa economia que fazemos em conjunto conseguimos repassar para o preço final da cerveja que fica com valor mais baixo também! Quase como se fosse uma Sociedade mesmo! E a litragem inicial de produção total dos três estilos da Guerrilha! será de 2.500 Litros por mês.

VB - Quando foi que você se apaixonou por cerveja? O começo da sua relação com a bebida...

EE - Em 2011 quando foi estudar inglês passando por países como Inglaterra, Irlanda e Escócia. Como nunca tinha tomado cervejas como as que bebi lá, quando voltei ao Brasil procurei um Curso para fazer cerveja e no final de 2013 fui fazer o Curso de Tecnólogo em Vassouras (RJ) e comecei a ter ideias de fazer várias cervejas. Fui fazendo, fazendo, fazendo, até que a ideia foi amadurecendo, fui me aproximando de pessoas que foram me ajudando a fazer a coisa acontecer...

VB - E essa questão do trabalho filantrópico que vocês estão executando?

EE - A ideia é que a marca vá se construindo com o tempo, mas o conceito do princípio é estarmos juntos com todos os movimentos que envolvam cultura, voluntariado e de coisas boas e novas para as pessoas. É tão difícil falar disso sobre uma marca que ainda está no começo, mas eu acho que de pequenas coisas conseguimos ir montando e fazer esse conceito acontecer.

Mas e as cervejas?

Guerrilha!
As cerveja da Guerrilha!
(da esquerda para a direita: Witbier, Hop Lager e IPA)


Cervejaria Guerrilha!GUERRILHA! Hop Lager
4,5% de Teor Alcoólico

Cerveja dourada, brilhante e levemente opaca. No aroma destaque para o dulçor do malte, leve biscoito e o frescor mais cítrico do lúpulo. Na boca o lúpulo é bem mais perceptível em primeiro plano e o malte em segundo plano (lembrando biscoito) formando um sabor muito bacana. Corpo baixo, alta drinkability e extremamente refrescante! Para mim, é a melhor cerveja da Guerrilha!









Cervejaria Guerrilha!GUERRILHA! Witbier
5% de Teor Alcoólico

(Produzida com Pimenta Rosa, Zimbro, Coentro e Casca de Limão Cravo)

Cerveja de coloração amarelo pálido e levemente opaca. No aroma o destaque para a pimenta (o grande diferencial da cerveja) é bem notado em primeiro plano, sendo precedido pela presença do condimentado da semente de coentro e um leve frutado da casca de limão no segundo plano. Na boca os sabores são bem equilibrados e surpreendem por serem tão leves (ainda mais a pimenta). Cerveja de corpo baixo e alta drinkability. Em chope no dia do evento me pareceu melhor do que quando a degustei em garrafa em casa (quando, inclusive, quase não se formou espuma).



Cervejaria Guerrilha!GUERRILHA! IPA
5,5% de Teor Alcoólico

Cerveja de coloração dourada com leve alaranjado. No aroma as esperadas nuances cítricas de maracujá e leve manga, além do malte caramelado e que lembra também nuances de toffee. No sabor o cítrico do maracujá fica em primeiro plano, e o malte em segundo. Tudo de modo bem equilibrado e sem grandes surpresas. Tem corpo médio e boa drinkability.










Todas as garrafas são Long Neck de 310 ml e foram assim definidas para que sirvam de convite para que você possa BEBEER sua cerveja direto “no bico”!

Seu bolso pergunta: Cervejas com Valor Médio entre R$ 12,00 e R$ 15,00

Renan Geishofer - Jornalista e Sommelier de Cerveja

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segunda-feira, 1 de maio de 2017

#VamosBebeerBR com Cervejaria Way Beer

Way Beer

Olá cervejeiros e cervejeiras! Tudo bem?

Dando sequência ao nosso Especial #VamosBebeerBR e depois de estarmos entre Goiânia e Brasília com passagem por São Paulo, chegou a vez de descermos um pouco mais no mapa e chegarmos a um dos estados mais cervejeiros do país: vem do Paraná, mais precisamente da cidade de Pinhais, a cervejaria que passará todo o mês de maio junto conosco em nossos perfis nas Redes Sociais (Instagram / Facebook / Twitter)!

Way Beer
Vista da Fábrica da Way Beer
Com produções que passeiam entre inspirações de estilos clássicos e outros que trazem aquele “quê” de brasilidade, a Way Beer se posiciona como uma importante cervejaria para o Mercado Cervejeiro Brasileiro e busca sempre oferecer aos seus consumidores cervejas inventivas e que fogem dos padrões! E todas seguem os conceitos da marca do Rock Always e do Craft Beer Soul.

Recentemente a Way lançou suas primeiras cervejas em lata e, na ocasião do lançamento, o Vamos Bebeer recebeu essas novidades das mãos da própria Embaixadora da Marca, a Dani Garrido.

E neste post trago para vocês muitas informações sobre a Cervejaria e também o que rolou em nosso papo com ela para saber mais detalhes não apenas das cervejas, como também da operação da Way Beer e também a sua rotina de trabalho como Embaixadora. Vamos nessa? Porque nossa viagem junto com a Way Beer está só começando....

Quem é a Way Beer?

A Way Beer é uma cervejaria que surgiu há seis anos em meio ao momento em que houve o “boom” das Cervejas Artesanais no Brasil no começo da década (hoje são cinco sócios que comandam as operações). E, segundo a Embaixadora, a ideia da marca é “trazer sempre um produto de alta qualidade com preço acessível”. Por isso, ao menos aqui em São Paulo, onde a marca já é bem conhecida, é comum vermos os rótulos da Way sendo comercializados em muitos Pontos de Venda (sejam supermercados ou bares).

Way Beer
Dia de evento na Fábrica da Way Beer

“Algumas das nossas cervejas têm na própria garrafa impressos nomes de estilos que nem existem. E, com isso, queremos sempre apresentar algo novo e que não necessariamente tenha que se enquadrar em algum estilo definido”, pontua Dani Garrido.

Way Beer
De barris como estes saem as
inventivas produções da Way Beer
Para mim, o grande barato da Way Beer é usar muita maturação de cervejas em barris de madeira e o uso de frutas com a cara do Brasil em outras tantas produções. Sempre rolam eventos na fábrica da cervejaria e, recentemente, a Way também entrou no onda de um novo jeito de consumir Cervejas Especiais: o Crowler. O que nada mais é do que permitir que o consumidor escolha uma cerveja servida em chope que é colocada em uma lata que é enlatada no ato e aos olhos do freguês. Assim a pessoa leva para casa uma cerveja super fresca e que fica armazenada na melhor condição possível (sem incidência de luz como ocorre nas garrafas).

Way Beer
No detalhe os Latões "Crowler" da Way Beer

Quem é e o que faz a Embaixadora?

Taí uma atividade profissional que pode vir a se tornar cada vez mais vista com o crescimento do Mercado Cervejeiro Brasileiro. A Daniela Garrido é formada em Marketing pela ESPM e antes de trabalhar com cervejas ela trabalhou por oito meses na indústria de tecnologia no Vagas.com, na Samsung e dois anos atrás teve vontade de fazer o curso de Sommelier de Cerveja. Natural de Ribeirão Preto (cidade de muita importância para o Mercado Cervejeiro Nacional), Dani nos revelou que vem de família de origem portuguesa e o hábito de BEBEER Cervejas Artesanais sempre foi praticado pelo pai e ela acabou herdando esse hábito de consumo. 

Way Beer
Dani Garrido
(Embaixadora da Way Beer)
“Sempre gostei do assunto, mas nunca tinha tido a oportunidade de estuda-lo. Aí um chefe meu da Samsung disse que tinha feito um curso de vinhos na ABS (Associação Brasileira de Sommeliers) e que lá também tinha um curso de Sommelier de Cerveja. Aí concluí o curso no meio de 2015 e resolvi trabalhar com cerveja”.

Formada, saiu da Samsung e entrou na Distribuidora United Beers (onde ficou por três meses) e foi chamada para trabalhar na Cervejaria Bamberg (onde também passou três meses). Depois de se dedicar por um período para um projeto pessoal, Dani retornou ao Meio Cervejeiro trabalhando Realli Insumos Cervejeiros e, novamente, depois de um trimestre foi convidada pela Way Beer para trabalhar como Embaixadora da marca (onde está desde Agosto de 2016).


A rotina de trabalho da Dani é bem corrida. Ela faz a gestão da marca no que tange ao relacionamento e acompanhamento dos representantes de vendas na distribuidora da Way que atende todo o Estado de São Paulo (a MultiFoods que transporta as cervejas em cadeira refrigerada), além de usar todo o seu conhecimento de Marketing, Trade-Marketing, Relacionamento com Pontos de Venda, pensar em materiais de comunicação, Campanhas de Incentivo... Também faz parte do dia-a-dia dela participar de Degustações e Eventos.

“Eu adoro quando posso apresentar e interagir com o consumidor final! Principalmente quando as pessoas perguntam e querem saber mais sobre o produto! E lá em Curitiba é muito bacana ver que o público quando chegar a um bar e vê que tem cervejas da Way, sempre pergunta qual é a novidade que eles vão provar!”, destaca.

E fica o nosso convite para que nos acompanhem ao longo deste mês para que conheçam alguns dos rótulos da Cervejaria Way Beer nas Redes Sociais do Vamos Bebeer!

Um forte abraço a todos e VAMOS BEBEER!

Para saber mais sobre a Way Beer, acesse o site!

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Agradecimento especial à Dani Garrido pela atenção de sempre e pela confiança no Vamos Bebeer ao nos ceder os rótulos que serão apresentados ao longo deste mês! Valeu, Dani! Tâmo junto! Forte abraço e sucesso à Cervejaria Way Beer!

segunda-feira, 3 de abril de 2017

#VamosBebeerBR com Cervejaria Nacional


Olá cervejeiros e cervejeiras! Tudo bem?

Vocês sabem que o Vamos Bebeer será sempre um grande incentivador do Mercado Cervejeiro Brasileiro. Por isso, lancei no mês passado o Especial #VamosBebeerBR em que destaco em nossas Redes Sociais (Instagram / Facebook / Twitter) publicações sobre as cervejas produzidas por cervejarias que trazem aquele “quê” de brasilidade em suas produções e que destacam elementos da gastronomia ou da cultura do nosso povo.

O nosso primeiro destino foi a cidade de Goiânia da nossa querida Micro X e neste mês em que celebramos o Descobrimento do Brasil, queremos fazer um convite para que vocês antes de tudo redescubram a cultura e o folclore brasileiro com os aromas e sabores de uma Cervejaria que foi uma das grandes precursoras do Mercado Cervejeiro Brasileiro e Paulistano. E para você que soube ligar os pontos, confirmo: SIM! Ao longo de todo o mês de Abril traremos as democráticas e excelentes cervejas da Cervejaria Nacional!

Como tudo começou...

Confesso que quando conheci a história da Nacional passei a admirar muito esta Cervejaria. O início dela nos leva ao não tão longínquo ano de 2006 quando o projeto começou a ser desenhado na sociedade que se formou entre o economista Luis Fabiani (que se apaixonou pelo Mercado Cervejeiro nos anos 1990 em Nova York e depois também se tornou Mestre Cervejeiro) com o produtor gráfico Dudu Toledo (que era amigo e companheiro de degustações do Luis). O meu parceiro Marcus Ribas também é um dos sócios-fundadores da Nacional e está no negócio até hoje!

E foi Fabiani que trouxe para o Brasil um equipamento cervejeiro e começou a fazer suas produções caseiras de modo experimental e a cada nova receita, essa paixão foi ficando maior. O negócio era mesmo tão pequeno que certa vez uma reportagem sobre os caras tinha um foto dos dois com o destaque em texto que dizia algo como “eles são uma cervejaria”. O hobby os levou a uma confraria e antes de erguerem o brewpub em São Paulo eles eram fornecedores de alguns bares.

Sei que antes da Nacional a cidade de São Paulo também teve nos anos 1990 a presença de cervejarias como a Continental (inclusive, meu pai foi gerente de todas as casas que compuseram o grupo tanto em Sampa quanto em Blumenau, Florianópolis e Natal) e também a DaDo Bier. Mas foi em 2011 que a Nacional surgiu de fato no Bairro de Pinheiros e hoje se apresenta como sendo a primeira fábrica-bar paulistana. O que pode se considerar como algo coerente ao se analisar a história recente do Mercado Cervejeiro Brasileiro com enfoque nas Produções Artesanais (nicho em que se enquadra).

DaDo Bier
Outras importantes precursoras do Mercado Cervejeiro Brasileiro

Sobre o brewpub da Nacional

Localizado na Avenida Pedroso de Morais (entre as ruas Cardeal Arcoverde e Teodoro Sampaio em um ponto bem central de Pinheiros), a casa tem no térreo uma fábrica cervejeira profissional toda envidraçada permitindo que logo na entrada os clientes possam ver de onde saem as cervejas que entram nas torneiras de chope ou nas geladeiras do bar. No primeiro andar há o pub que reúne um balcão e muitas mesas ao longo de um corredor que vai quase até o limite do terreno do imóvel. Já no segundo andar, um salão mais largo e amplo acomoda mais mesas (espaço mais intimista que, inclusive, pode servir para reuniões corporativas e já teve até casamentos rolando por lá) tendo ao fundo uma parede de vidro que mostra a movimentação na cozinha. Tudo com uma decoração rústica  e intimista bem com a cara dos típicos espaços cervejeiros.

Chope Cervejaria Nacional
Detalhes das torneiras de chope da Cervejaria Nacional


Mas e as cervejas?

Com um conceito extremamente tupiniquim, as cervejas da Nacional trazem estampados no rótulo nomes e gravuras de alguns personagens do nosso folclore: a Iara, a Dama de Branco, a Mula Sem Cabeça, o Curupira e o Saci Pererê. Além dessas que são as cervejas da linha fixa da casa, há sempre receitas sazonais que são produzidas pela casa todos os meses (tanto de produções exclusivas da Nacional quanto em parcerias com outras cervejarias ou mestre-cervejeiros). Por exemplo, agora em Março a Nacional produziu o Chope Verde e uma Irish Red Ale em comemorações ao St. Patrick’s Day. Ou seja: muitas datas comemorativas são lembradas pelos cervejeiros da Nacional.

Cervejas da Cervejaria Nacional
Cervejas sempre fresquinhas direto do tanque!

Cervejaria Nacional em Ribeirão Preto

Em julho de 2016 a Nacional ampliou sua atuação no Mercado Brasileiro com a sua instalação na cidade de Ribeirão Preto (uma das cidades mais cervejeiras do estado e do país) no Shopping Santa Úrsula. A estrutura do local tem capacidade de produzir até 3 mil litros de chope por mês. E todas as produções, tanto em Sampa quanto em Ribeirão podem ser também bem acompanhadas das delícias que saem da cozinha. E todas as opções, desde as entradas até as sobremesas, harmonizam com as cervejas da casa. Eu mesmo já comprovei muitas vezes a veracidade dessa questão, viu?! Tem até pão produzido com o bagaço do malte, drinques e milk-shake produzidos com as cervejas da Nacional. A casa também abre para almoço.

Sa'Si Stout
Harmonizações testadas e aprovadas pelo Vamos Bebeer
Esquerda: Kurupira Ale + Queijo Coalho com Melado de Cerveja
Direita: Sa'Si Stou + Bolinho de Arroz Arbóreo com Queijo


A Nacional em números

  • Em 2015 foram produzidos mensalmente quase 9 mil litros de cerveja por mês e engarrafados outros 3.600 litros;
  • Desse volume, cerca de um terço foi vendido na Unidade Pinheiros, outro terço para o varejo e o último terço para bares e restaurantes (através de uma redistribuidora, sendo que uma pequena parte para fora de São Paulo);
  • Capacidade de produção de 8 mil litros;


E fica o nosso convite para que nos acompanhem ao longo deste mês para que conheçam todos os rótulos da Cervejaria Nacional nas Redes Sociais do Vamos Bebeer!

Um forte abraço a todos e VAMOS BEBEER!

Para saber mais sobre a Cervejaria Nacional, acesse o site www.cervejarianacional.com.br

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Agradecimento especial ao parceiro Marcus Ribas pela atenção de sempre e pela confiança no Vamos Bebeer ao nos ceder os rótulos que serão apresentados ao longo deste mês! Valeu, Marcus! Tâmo junto! Forte abraço e sucesso à Cervejaria Nacional!