quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Cerveja: Petroleum (DUM)


Olá cervejeiros e cervejeiras! Tudo bem?

Os noticiários nas últimas semanas mostram o caso envolvendo corrupção na Petrobras. Mas se há atividades que envolvem de certa forma o petróleo em algo ruim, por outro lado, há uma empresa que está batendo um bolão quando o assunto é o combustível fóssil. Ou melhor dizendo: com o petróleo sendo elemento de inspiração. Trata-se da cerveja Petroleum da Cervejaria DUM, que encerra a nossa “Semana DUM Cervejaria”. Vamos conhecer mais sobre a cerveja?

Mas já não tem outra Petroleum no mercado?

Antes é preciso explicar essa questão para quem já viu no supermercado, por exemplo, outra garrafa de Petroleum. Trata-se da cerveja Petroleum da cervejaria mineira Wäls. Mas vou analisar essa questão de maneira pontual porque ainda dedicarei um post exclusivamente à cerveja mineira.

O que ocorre, na verdade, de maneira bem simples, é que há uma mesma cerveja sendo produzida por duas cervejarias. E quem ganha com isso somos nós cervejeiros e cervejeiras que podemos ter a chance de experimentar duas maneiras de produzir duas grandes cervejas que bebem da mesma fonte de inspiração.

E a cerveja da DUM?

A cerveja já surgiu de uma história muito inusitada: uma brassagem de 24 horas. Mas como assim uma cerveja – até então – caseira demora tudo isso para ficar pronta? Ocorre que os cervejeiros – que queriam produzir uma Russian Imperial Stout - erraram a mão e adicionaram muito mais malte à panela. Mais precisamente 50 kg de malte já que os alquimistas acharam que era a medida ideal para produzirem a cerveja em uma panela de 120 litros. Mas tudo bem. É errando que se aprende. Ainda mais na produção de alimentos.

Depois da primeira experiência, os cervejeiros da DUM foram acertando a mão e hoje esta cerveja disputa de igual para igual com muitas cervejas do mundo. Digo isso porque no Brasil não há muitas cervejas semelhantes a esta.

Trata-se então de uma cerveja com teor alcoólico elevado, mas que diante do sabor da cerveja o álcool fica bem balanceado e quase não queima a garganta ao ser degustada. Na composição o malte de cevada ganha a companhia do malte de cevada tostado, aveia, cacau belga (Ah, a Bélgica...), lúpulo e fermento. Os aromas de cacau, café, chocolate e maltes torrados são impossíveis de não serem percebidos na degustação e há menor formação de espuma.

É uma cerveja que vai muito bem com sobremesas – ainda mais as produzidas a base de chocolate e sorvetes também harmonizam muito bem. E essa combinação com doces é boa porque há a harmonização por contraste: uma cerveja mais alcoólica e encorpada abraçando alimentos doces e também gelados. É o que pode se chamar de uma verdadeira explosão de sabores e sensações!

Mas e a cor? Ah, claro! A cor desta cerveja é um motivo a mais para você experimentá-la. Afinal, não é todo dia que você pode ver um líquido de coloração tão próxima a do petróleo. Além disso, quem não se encanta com um líquido de aparência tão diferente?!

Ainda bem que podemos dizer que “Este petróleo é nosso!”.

Ficha técnica:
Estilo: Cocoa Imperial Oatmeal Stout (ou Russian Imperial Stout para ficar mais fácil)
Teor alcoólico: 12%

Seu bolso pergunta:
Preço médio: R$ 20,00 (355 ml)

Onde tomei?
Degustação no HB Beer (valor de R$ 25,00)

RECADO DO BLOGUEIRO

Espero que vocês tenham curtido as postagens desta semana!

E eu fico também muito contente de poder ter conseguido manter este blog ativo por uma semana inteira pela primeira vez desde fevereiro de 2013 – quando este blog foi lançado.

Então que venham os próximos posts e goles!

Saúde para nós e “Vamos bebeer?”!

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