Olá cervejeiros e cervejeiras! Tudo bem?
Os noticiários nas últimas semanas mostram o
caso envolvendo corrupção na Petrobras. Mas se há atividades que envolvem de
certa forma o petróleo em algo ruim, por outro lado, há uma empresa que está
batendo um bolão quando o assunto é o combustível fóssil. Ou melhor dizendo: com
o petróleo sendo elemento de inspiração. Trata-se da cerveja Petroleum da Cervejaria
DUM, que encerra a nossa “Semana DUM Cervejaria”. Vamos conhecer mais sobre a cerveja?
Mas
já não tem outra Petroleum no mercado?
Antes é preciso explicar essa questão para
quem já viu no supermercado, por exemplo, outra garrafa de Petroleum. Trata-se da
cerveja Petroleum da cervejaria mineira Wäls. Mas vou analisar essa questão de
maneira pontual porque ainda dedicarei um post exclusivamente à cerveja
mineira.
O que ocorre, na verdade, de maneira bem
simples, é que há uma mesma cerveja sendo produzida por duas cervejarias. E
quem ganha com isso somos nós cervejeiros e cervejeiras que podemos ter a
chance de experimentar duas maneiras de produzir duas grandes cervejas que
bebem da mesma fonte de inspiração.
E a
cerveja da DUM?
A cerveja já surgiu de uma história muito
inusitada: uma brassagem de 24 horas. Mas como assim uma cerveja – até então – caseira
demora tudo isso para ficar pronta? Ocorre que os cervejeiros – que queriam
produzir uma Russian Imperial Stout - erraram a mão e adicionaram muito mais
malte à panela. Mais precisamente 50 kg de malte já que os alquimistas acharam
que era a medida ideal para produzirem a cerveja em uma panela de 120 litros. Mas
tudo bem. É errando que se aprende. Ainda mais na produção de alimentos.
Depois da primeira experiência, os
cervejeiros da DUM foram acertando a mão e hoje esta cerveja disputa de igual
para igual com muitas cervejas do mundo. Digo isso porque no Brasil não há muitas
cervejas semelhantes a esta.
Trata-se então de uma cerveja com teor
alcoólico elevado, mas que diante do sabor da cerveja o álcool fica bem
balanceado e quase não queima a garganta ao ser degustada. Na composição o malte
de cevada ganha a companhia do malte de cevada tostado, aveia, cacau belga (Ah,
a Bélgica...), lúpulo e fermento. Os aromas de cacau, café, chocolate e maltes
torrados são impossíveis de não serem percebidos na degustação e há menor formação
de espuma.
É uma cerveja que vai muito bem com
sobremesas – ainda mais as produzidas a base de chocolate e sorvetes também
harmonizam muito bem. E essa combinação com doces é boa porque há a harmonização
por contraste: uma cerveja mais alcoólica e encorpada abraçando alimentos doces
e também gelados. É o que pode se chamar de uma verdadeira explosão de sabores
e sensações!
Mas e a cor? Ah, claro! A cor desta cerveja
é um motivo a mais para você experimentá-la. Afinal, não é todo dia que você
pode ver um líquido de coloração tão próxima a do petróleo. Além disso, quem
não se encanta com um líquido de aparência tão diferente?!
Ainda bem que podemos dizer que “Este
petróleo é nosso!”.
Ficha
técnica:
Estilo: Cocoa Imperial
Oatmeal Stout (ou Russian Imperial Stout para ficar mais fácil)
Teor
alcoólico:
12%
Seu
bolso pergunta:
Preço
médio: R$
20,00 (355 ml)
Onde
comprar?
Loja Cerveja Social Clube
Onde
tomei?
Degustação no HB Beer (valor de R$ 25,00)
RECADO
DO BLOGUEIRO
Espero que vocês tenham curtido as
postagens desta semana!
E eu fico também muito contente de poder
ter conseguido manter este blog ativo por uma semana inteira pela primeira vez desde
fevereiro de 2013 – quando este blog foi lançado.
Então que venham os próximos posts e goles!
Saúde para nós e “Vamos bebeer?”!
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