domingo, 12 de outubro de 2014

Semana DUM Cervejaria


Olá cervejeiros e cervejeiras! Tudo bem?

Sei que fico em dívida com vocês, mas realmente eu não apareço mais vezes por aqui por não conseguir AINDA me dedicar ao blog como eu quero. Mas esse momento está ficando cada vez mais próximo.

Porém, estou me dedicando a pensar e planejar muitas pautas e colunas especiais para o blog. Afinal, o mercado cervejeiro cada vez mais pujante precisa de veículos que informem cada vez mais pessoas sobre os mais variados assuntos sobre esse maravilhoso mercado.

Inclusive, dedicarei esta semana a postar esta série de posts sobre um evento recente que participei em que tive o grande prazer de conhecer os sabores e histórias por trás da Cervejaria DUM. O evento foi uma degustação especial no bar HB Beer conduzida por Murilo Foltran, um dos sócios da cervejaria que também é capitaneada por Júlio Amorim Moutinho e Luiz Felipe Camargo Araújo.

Mas antes de mostrar para vocês detalhes sobre as cervejas Jan Kubis, Grand Cru, Karel IV e Petroleum, venham com o “Vamos bebeer?” e acompanhem nas próximas linhas o que rolou na conversa descontraída que este que vos escreve teve com Murilo sobre o começo da DUM e sobre a presença da marca no mercado. Há informações retiradas também do site da DUM.

O estalo

O cervejeiro se formou em Engenharia da Computação em 2004 e se mudou para Florianópolis. No ano seguinte, em 2005, ele começou a se reunir com amigos para tomarem cerveja na famosa Panificadora Metrópole - um dos poucos locais em que na época vendiam cervejas artesanais em Floripa. A Eisenbahn era a cerveja mais consumida pela turma. Mas essa história começou a mudar quando um dos amigos – um cervejeiro caseiro – levou para eles tomarem uma Golden Strong Ale produzida por ele. Foi nesse momento em que Murilo pensou: “Pô, preciso fazer cerveja em casa”. E logo a primeira cerveja produzida por eles ficou em segundo lugar no Concurso da Eisenbahn.

Foto: Reprodução/All Beers
O início

Este foi o ano em que Murilo voltou a morar em Curitiba e cheio de vontade para investir nesse negócio. E como ele trabalhava remotamente para uma empresa na Inglaterra pouco importava onde morava e seus horários. Desde que cumprisse com as tarefas do dia a dia para a empresa. Foi então que em julho daquele ano, na churrasqueira da casa do Murilo, que eles produziram a primeira cerveja: a John Wayne.

Ele juntou os amigos e produziram outra cerveja: a Petroleum e levaram para o Festival Nacional de Blumenau. O sucesso foi tamanho que começaram a ter incentivo para continuarem o projeto. O curioso é que a primeira brassagem da Petroleum levou 24 horas devido ao “leve” exagero na quantidade de male – que demorou 12 horas para filtrar.

Hoje a cervejaria Gauden Bier passou a ser o QG dos cervejeiros que produzem as cervejas por lá há certo tempo.


A presença no mercado

Em pouco tempo de existência, a DUM Cervejaria inclusive, conseguiu o que muitas marcas não conseguem: ter fama com o público sem que o público já tenha provado a cerveja. Fruto do trabalho de uma equipe que realmente chegou ao mercado para transformá-lo e não para ser só mais uma.

Tanto que desde fevereiro de 2011 que a DUM tem marcado presença com destaque em muitos eventos cervejeiros. Veja abaixo a lista:


  • 2º e 3º Beer Day no estacionamento do antigo Mestre Cervejeiro, que agora chama-se Templo da Cerveja;
  • VI Concurso Nacional das ACervAs em Florianópolis;
  • Festival Nacional da Cerveja em Blumenau;
  • Organização da segunda Semana Beneficente da Cerveja Artesanal;
  • I Festival de Cervejas Especiais em Cascavel;
  • Feira Mundo Gastronômico no Pavilhão de Exposições do Parque Barigui;
  • Setembeer Fest em Londrina;
  • Festa de Premiação do II Concurso Paranaense de Cerveja Feita em Casa.

Prêmios

Apesar do pouco tempo no mercado, a DUM Cervejaria, já ganhou alguns prêmios também. O primeiro lote da Wäls Petroleum faturou uma medalha de ouro no estilo Russian Imperial Stout na South Beer Cup em março de 2012. Em junho daquele ano no VII Concurso Nacional das ACervAs, em Piracicaba, a Petroleum da DUM levou medalha de bronze na categoria Russian Imperial Stout com a versão caseira, obtendo as notas 43, 41 e 37. Inclusive, a cerveja já era “A” cerveja a ser batida.

Em março de 2014 no Festival Nacional da Cerveja em Blumenau a cervejaria faturou medalha de prata com a Petroleum produzida na Gauden Bier na categoria Americam Imperial Stout (não houve ouro na categoria).

Foto: Reprodução/Maria Cevada

A DUM pelo Brasil

Enquanto os cervejeiros mantém o foco em pensar em novos produtos e em realizar trabalho de divulgação da marca – como com a realização de palestras e degustações – a distribuição das cervejas fica a cargo da Beer Maniacs desde junho de 2014. Antes da Beer Maniacs a DUM já estava em seis estados (PR, SC, SP, MG, RJ e DF) e depois já são mais 15 estados como Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí e Pará.

Qual o tamanho do investimento?

Segundo Murilo, se alguém quiser hoje entrar para esse negócio, deverá realizar um bom investimento inicial girando na casa dos R$ 5 milhões sendo R$ 2 milhões para equipamentos e R$ 3 milhões para manter o negócio até começar a dar lucro (período que leva entre 3 e 5 anos). E o quanto mais rótulos uma cervejaria produzir mais dinheiro tende a entrar. Afinal, a cervejaria passa a ter mais produtos para colocar no mercado.

E o legado da DUM?

A principal característica da marca é a de produzir cervejas que não se adequam a nenhum estilo da “Tabela Periódica das Cervejas”. A DUM quer ser a cervejaria que pega cada bom elemento de um estilo e mistura a outros criando assim produtos únicos em sabor, aroma, coloração e história. E já há mais seis cervejas guardadas na gaveta a serem lançadas. Os planos de lançamento, inclusive, são o de lançar duas por ano: uma no Festival de Blumenau e outra no DUM DAY. Vamos aguardar...

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