Olá cervejeiros e cervejeiras! Tudo bem?
Sei que fico em dívida com vocês, mas
realmente eu não apareço mais vezes por aqui por não conseguir AINDA me dedicar
ao blog como eu quero. Mas esse momento está ficando cada vez mais próximo.
Porém, estou me dedicando a pensar e
planejar muitas pautas e colunas especiais para o blog. Afinal, o mercado
cervejeiro cada vez mais pujante precisa de veículos que informem cada vez mais
pessoas sobre os mais variados assuntos sobre esse maravilhoso mercado.
Inclusive, dedicarei esta semana a postar esta
série de posts sobre um evento recente que participei em que tive o grande
prazer de conhecer os sabores e histórias por trás da Cervejaria DUM. O evento
foi uma degustação especial no bar HB Beer conduzida por Murilo Foltran, um dos
sócios da cervejaria que também é capitaneada por Júlio Amorim Moutinho e Luiz
Felipe Camargo Araújo.
Mas antes de mostrar para vocês detalhes sobre as cervejas Jan Kubis, Grand Cru, Karel IV e Petroleum, venham com o “Vamos bebeer?” e acompanhem nas próximas linhas o que rolou na conversa descontraída que este que vos escreve teve com Murilo sobre o começo da DUM e sobre a presença da marca no mercado. Há informações retiradas também do site da DUM.
Mas antes de mostrar para vocês detalhes sobre as cervejas Jan Kubis, Grand Cru, Karel IV e Petroleum, venham com o “Vamos bebeer?” e acompanhem nas próximas linhas o que rolou na conversa descontraída que este que vos escreve teve com Murilo sobre o começo da DUM e sobre a presença da marca no mercado. Há informações retiradas também do site da DUM.
O
estalo
O cervejeiro se formou em Engenharia da
Computação em 2004 e se mudou para Florianópolis. No ano seguinte, em 2005, ele
começou a se reunir com amigos para tomarem cerveja na famosa Panificadora
Metrópole - um dos poucos locais em que na época vendiam cervejas artesanais em
Floripa. A Eisenbahn era a cerveja mais consumida pela turma. Mas essa história
começou a mudar quando um dos amigos – um cervejeiro caseiro – levou para eles
tomarem uma Golden Strong Ale produzida por ele. Foi nesse momento em que
Murilo pensou: “Pô, preciso fazer cerveja em casa”. E logo a primeira cerveja
produzida por eles ficou em segundo lugar no Concurso da Eisenbahn.
Foto: Reprodução/All Beers
O
início
Este foi o ano em que Murilo voltou a morar
em Curitiba e cheio de vontade para investir nesse negócio. E como ele trabalhava
remotamente para uma empresa na Inglaterra pouco importava onde morava e seus
horários. Desde que cumprisse com as tarefas do dia a dia para a empresa. Foi
então que em julho daquele ano, na churrasqueira da casa do Murilo, que eles
produziram a primeira cerveja: a John Wayne.
Ele juntou os amigos e produziram outra
cerveja: a Petroleum e levaram para o Festival Nacional de Blumenau. O sucesso
foi tamanho que começaram a ter incentivo para continuarem o projeto. O curioso
é que a primeira brassagem da Petroleum levou 24 horas devido ao “leve” exagero
na quantidade de male – que demorou 12 horas para filtrar.
Hoje a cervejaria Gauden Bier passou a ser o QG dos cervejeiros que produzem as cervejas por lá há certo
tempo.
A
presença no mercado
Em pouco tempo de existência, a DUM
Cervejaria inclusive, conseguiu o que muitas marcas não conseguem: ter fama com
o público sem que o público já tenha provado a cerveja. Fruto do trabalho de
uma equipe que realmente chegou ao mercado para transformá-lo e não para ser só
mais uma.
Tanto que desde fevereiro de 2011 que a DUM
tem marcado presença com destaque em muitos eventos cervejeiros. Veja abaixo a
lista:
Prêmios
Apesar do pouco tempo no mercado, a DUM
Cervejaria, já ganhou alguns prêmios também. O primeiro lote da Wäls Petroleum
faturou uma medalha de ouro no estilo Russian Imperial Stout na South Beer Cup
em março de 2012. Em junho daquele ano no VII Concurso Nacional das ACervAs, em
Piracicaba, a Petroleum da DUM levou medalha de bronze na categoria Russian
Imperial Stout com a versão caseira, obtendo as notas 43, 41 e 37. Inclusive, a
cerveja já era “A” cerveja a ser batida.
Em março de 2014 no Festival Nacional da
Cerveja em Blumenau a cervejaria faturou medalha de prata com a Petroleum
produzida na Gauden Bier na categoria Americam Imperial Stout (não houve ouro
na categoria).
Foto: Reprodução/Maria Cevada
A DUM
pelo Brasil
Enquanto os cervejeiros mantém o foco em
pensar em novos produtos e em realizar trabalho de divulgação da marca – como
com a realização de palestras e degustações – a distribuição das cervejas fica
a cargo da Beer Maniacs desde junho de 2014. Antes da Beer Maniacs a DUM já
estava em seis estados (PR, SC, SP, MG, RJ e DF) e depois já são mais 15
estados como Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí e Pará.
Qual
o tamanho do investimento?
Segundo Murilo, se alguém quiser hoje
entrar para esse negócio, deverá realizar um bom investimento inicial girando
na casa dos R$ 5 milhões sendo R$ 2 milhões para equipamentos e R$ 3 milhões para
manter o negócio até começar a dar lucro (período que leva entre 3 e 5 anos). E
o quanto mais rótulos uma cervejaria produzir mais dinheiro tende a entrar.
Afinal, a cervejaria passa a ter mais produtos para colocar no mercado.
E o
legado da DUM?
A principal característica da marca é a de
produzir cervejas que não se adequam a nenhum estilo da “Tabela Periódica das
Cervejas”. A DUM quer ser a cervejaria que pega cada bom elemento de um estilo
e mistura a outros criando assim produtos únicos em sabor, aroma, coloração e
história. E já há mais seis cervejas guardadas na gaveta a serem lançadas. Os
planos de lançamento, inclusive, são o de lançar duas por ano: uma no Festival
de Blumenau e outra no DUM DAY. Vamos aguardar...
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